Mais do que um projeto de edifícios, as Residências Universitárias são pretexto para uma intervenção urbana, promovendo a ideia de Bairro. Através dele, procura-se alterar a dispersão do Campus Universitário, criando e consolidando espaços públicos – ruas, praças e quarteirões -, ligando-os à malha da cidade.
Em simultâneo, estabelecem-se relações com os edifícios universitários construídos nas décadas de 50 e 60, através da apropriação das suas gramáticas e dos respetivos modelos espaciais, que são alvo de revisitação crítica.
O programa funcional, constituído por habitações para estudantes, áreas comerciais e um parque de estacionamento, organiza-se segundo um esquema hierárquico que se adapta à inclinação natural do terreno, estabelecendo patamares diferenciados, que servem funções distintas.

[2º Prémio em concurso público internacional]