• A Escola Luís de Freitas Branco localiza-se numa área suburbana em expansão, composta por edifícios de habitação, vias rápidas e instalações comerciais dispersos por um território até há pouco tempo ocupado por campos agrícolas e estruturas industriais.
  • A Escola, inaugurada na década de 70, organiza-se originalmente em torno de pequenos pavilhões pré-fabricados, implantados num terreno de forte inclinação. Ao longo dos tempos, com a consolidação da malha urbana, o perímetro da escola foi sendo rodeada por pequenos edifícios de habitação; anulando a sua relação com as principais vias de comunicação. O acesso e a circulação interna eram difíceis, e os edifícios encontravam-se muito degradados.
  • O projecto tira proveito de parte dos pavilhões preexistentes – que são recuperados, para aí se instalarem as salas de aulas -, reorganizando toda a estrutura funcional do complexo escolar em torno de dois grandes espaços exteriores: a praça de recepção e o pátio de recreio. Os limites de ambos os pátios são definidos por dois novos edifícios – o Edifício Central e o Edifício Pedagógico -, que estabelecem as ligações internas e externas da escola; separando fisicamente a Praça e o Recreio, unindo-os funcionalmente.
  • As áreas de circulação são considerados espaços de estar, de convívio e de estudo. A entrada principal ao complexo é redesenhada, de modo a recuperar a relação urbana entre o complexo escolar e a vila de Paço d’Arcos.
  • Após a conclusão da obra, observa-se uma assinalável melhoria dos resultados académicos dos alunos, um exponencial aumento da comunidade estudantil, e o uso dos edifícios por parte da comunidade ao longo de todo o ano.

 

  • [com a.s* – atelier de santos]